A China, juntamente com outros países asiáticos, foi uma das responsáveis pelo impulso na produção de aço que bateu recorde em 2013. Os dados foram divulgados este mês pela Worldsteel, associação global que representa a indústria.
Mesmo com a produção em alta, muitas usinas sofreram prejuízo. O motivo foi o excesso de capacidade produtiva, pressionado por preços e margens baixos de lucro. A produção global de aço bruto subiu 3,5% em 2013, atingindo 1,6 milhão de toneladas.
Segundo especialistas, este aumento significativo de aço bruto indica certo excesso de oferta causado pela produção da Ásia, Oriente Médio e África o que minimizou o recuo da Europa, América do Norte e da Comunidade dos Estados Independentes.
A expectativa para 2014 é que, mesmo com o excesso de capacidade que coloca pressão sobre os preços de produtos acabados de aço, os Estados Unidos recuperem-se, a zona do euro cresça e ocorra uma estabilidade no avanço chinês.
O crescimento de aço bruto na Ásia em 2013 foi de 6% e o da China foi de 7,5%, ou 779 milhões de toneladas. Com este incremento o país confirmou o título de maior produtor do mundo. Em segundo lugar ficou o Japão com aumento de 3,1%, ou 111 milhões de toneladas. Já Europa e Estados unidos recuaram 2% cada.
O Brasil foi, em 2013, o nono maior produtor mundial de aço, com 34,2 milhões de toneladas produzidas, com recuo de 1% perante 2012. Com informações da Reuters.
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