De acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo, o SindusCon-SP, o custo unitário básico da construção civil paulista ficou estável em abril, com ligeiro avanço de 0,15% na comparação com março. No acumulado de 2014 o indicador tem alta de 0,51%.
O pequeno avanço veio do gasto com materiais de construção que cresceu 0,35% e mão-de-obra com 0,03%. Já os salários de engenheiros quase não sofreram alterações.
Entre os materiais que ficaram mais caros em abril destacam-se a placa de gesso para forro sem colocação, a tábua de madeira de terceira e a chapa de compensado resinado de 12 milímetros. Respectivamente os aumentos foram de 1,54%, 0,87% e 0,86%.
Também houve alta no nível de emprego na construção civil brasileira, o índice avançou 1,65% no primeiro trimestre. Porém em março houve baixa de 0,1% em relação a fevereiro. Nestes três meses o setor fechou com 3,52 milhões de trabalhadores.
A queda no último mês, segundo especialistas, pode estar ligada à finalização de obras esportivas ligadas à Copa do Mundo que será realizada no Brasil entre junho e julho deste ano. No entanto, ainda não tem como prever se isto será uma tendência.
Aço
Neste primeiro trimestre a produção brasileira de aço bruto atingiu 8,3 milhões de toneladas. O volume é 1,5% superior quando comparado ao mesmo período de 2013. O destaque da produção foi a produção de laminados longos, que aumentou 7,9% sobre o primeiro trimestre de 2013, devido à retomada do setor de construção civil ligados a prédios.
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