A crise hídrica fez ressurgir o interesse pelo maior aquífero que se espalha por um milhão de quilômetros quadrados em quatros países: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Essa gigantesca caixa d’água subterrânea tem uma capacidade impressionante, são 37 mil quilômetros cúbicos de água, colocando em proporções o Aquífero Guarani tem a capacidade de 40 mil sistemas cantareiras.
Pelo grande volume de água muitos, estão questionando se não seria a solução para os problemas hídricos que principalmente a região sudeste vem enfrentando. Mas na verdade o aquífero já é usado, no estado de São Paulo, por exemplo, 65% das cidades são abastecidas com as água subterrâneas que incluem o aquífero.
Porém a exploração do aquífero ainda é complicada, como a reserva pertence a 4 países a exploração deve ser coordenada e cautelosa, pois a retirada em grande quantidade por um país pode afetar o outro, já que águas permanecem em movimento no subterrâneo, e esse é apenas um dos pontos que freiam a exploração. A retirada da água no subsolo também nem sempre é fácil, se retirada e explorada de maneira errada pode afetar não só a quantidade de água armazenada como a qualidade.
Muitos pontos estão com suspeita de contaminação por defensivos agrícolas, e esse se torna mais um dos motivos pelo qual o aquífero não é mais explorado, todo poço artesiano deve ser legalizado e água deve ser avaliada para não oferecer riscos a quem consumir.
A crise fez com o consumo de água seja levado a sério e fiscalizado, e economizar ainda é a melhor maneira de amenizar o problema enquanto novas reservas de água não são exploradas, a captação de água das chuvas por reservatórios e caixas d’água, e a reutilização da água podem contribuir para economia de água e também na conta sobre o consumo, além de preservar muitos recursos naturais que se explorado sem planejamento podem se esgotar e no futuro agravar a crise.
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