A ordenha consome um volume grande de água, onde o maior consumo corresponde a limpeza do piso, o que representa 48% do consumo, e o menor com 10% do consumo é hidratação dos animais, o consumo próprio de água dos animais. A redução é possível em até 30% com atitudes simples, como qualificação da mão de obra e pequenas mudanças.
Uma pesquisa realizada pela Embrapa Pecuária Sudeste (SP) com duração de 18 meses, teve como objetivo de quantificar o consumo e melhorar a eficiência do uso da água no processo de ordenha, promovendo a gestão do recurso.
Com os dados da pesquisa e conhecendo a quantidade de água utilizada em cada processo é possível montar um planejamento. Na limpeza do piso, por exemplo, processo em que se consome o maior volume de água, a raspagem do piso, uso de água sob pressão manutenção do piso e detecção de vazamentos são medidas eficazes contra o desperdício.
Com pouco investimento, o produtor de leite pode economizar água, energia elétrica e dinheiro e, ainda, fazer com que a produção agropecuária seja hidricamente sustentável. Além dessas práticas, há outras medidas como a reutilização da água da lavagem da sala de ordenha para fertirrigação, instalação de hidrômetros e sistema de captação da água da chuva com utilização de reservatórios e caixas d’águas metálicas.
Com as medidas é possível gerar uma economia de até 60 mil litros de água no mês aproximadamente, gerando os mesmos resultados e até aumentando a eficácia da produção.
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