Uma pesquisa revelou que somente metade das casas brasileiras, que está ligada à rede de água encanada, também tem acesso ao esgoto. Os dados são da pesquisa “Saneamento Básico – Regulação 2013”, divulgada essa semana.
Segundo pesquisadores, desde os anos 70 o Brasil priorizou o acesso à água e desprezou o esgoto, que acabou ficando 20 anos sem investimentos. Os números levam em conta as cidades com regulação do serviço de saneamento, que corresponde a 48% dos municípios brasileiros.
Esgoto atende apenas metade das casas brasileiras
A falta de esgoto não é o único problema nessas localidades. Menos de 20% dos municípios brasileiros concluiu os planos de saneamento e estão correndo risco de ficarem sem recursos federais a partir do próximo ano. A Lei do Saneamento, de 2007, prevê que a partir do próximo ano, o município que não tiver um plano não poderá se habilitar a receber recursos federais.
É necessário que todos os municípios tenham uma rede de tratamento de esgoto instalada, pois isso traz benefícios como a conservação dos recursos naturais; melhoria das condições sanitárias locais; acaba com focos de contaminação e poluição; elimina problemas estéticos desagradáveis e diminui custos no tratamento de água para abastecimento.
A FAZ FORTE lembra que quando o esgoto é lançado ao ar livre, em fossas, valas ou córregos, a população corre riscos de contrair inúmeras doenças como poliomelite, hepatite A, giardíase, diarreia, esquistossomose, entre outras. Segundo a Fundação Nacional de Saúde, a cada R$ 1,00 investido em saneamento, é economizado R$ 4,00 em medicina curativa.
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