Um estudo recente mostrou o mais completo mapa já feito da escala e distribuição da água submersa do deserto do Saara e em outras partes da África. O volume descoberto é suficiente para o consumo e para agricultura de todo o continente. No entanto, o processo de extração é complicado.
Cerca de 300 milhões de pessoas na África não têm acesso à água potável e é estimado que a demanda aumente nas próximas décadas, já que a população não para de crescer e existe a necessidade para plantações.
Os rios e lagos que existem por lá sofrem com enchentes e secas sazonais, que limitam a disponibilidade da água. Apenas 5% das terras cultiváveis africanas são irrigadas.
O estudo mostra que as maiores reservas de água subterrâneas ficam no norte da África, e são equivalentes a 75 metros de água. Ou seja, muitas das nações que enfrentam escassez de água têm essas reservas.
Falta agora um estudo detalhado de como usufruir essa água, pois segundo pesquisadores a perfuração de poços tubulares profundos pode não ser a melhor maneira de extrair a água, já que poderiam esgotar a fonte rapidamente.
Especialistas alertam que com exploração cuidadosa, haverá água subterrânea suficiente na África para fins de consumo e irrigação comunitária. A FAZ FORTE torce para que essa realidade seja breve, para que todos possam ter acesso a água limpa e potável.
Comentários no Facebook