Ariano Suassuna

“O Otimista é um tolo. O pessimista um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso.”                                                                                                                                                                                                            Ariano Suassuna 

Ariano Suassuna era dramaturgo, poeta, ensaísta e romancista. Tinha em seu currículo obras como “A Pena e a Lei” e “O Romance d’A Pedra do Reino e o príncipe do Sangue do Vai-e-Volta”. O “Auto da Compadecida”, que posteriormente foi adaptada para o cinema brasileiro, é uma de suas obras mais famosas e se tornou um clássico que se propaga pelos anos. Quem não conhece o famoso bordão “Não sei, só sei que foi assim”, usado pelo personagem João Grilo para justificar suas histórias?

Nasceu em 1927 em João Pessoa – PB, e sua primeira peça “Uma Mulher Vestida de Sol” foi escrita em 1947. No ano seguinte, em 1948, o teatro de estudantes de Pernambuco produziu a peça “Cantam as Harpas de Sião”, e na sequencia, outra denominada “Os Homens de Barro”.

Suassuna foi homenageado por duas escolas de samba no carnaval, Império Serrano em 2002 e Mancha Verde em 2008, e em 2013 sua mais famosa obra “Auto da Compadecida” foi tema da escola de samba Perola Negra que conquistou a vitória no grupo de acesso de São Paulo.

O autor também fez passagem pela política como Secretário de Cultura  de Pernambuco entre 1994 e 1998, e atuou como Secretário de Assessoria do governador Eduardo Campos até abril de 2014.

Assim como as histórias que escrevia, sua própria história chegou ao fim no dia 23 de julho de 2014 em Recife, vítima de um acidente vascular cerebral.

Deixamos aqui nossa homenagem e nosso agradecimento pela imensa cultura deixada por Ariano Vilar Suassuna e herdada por nós, o povo brasileiro.