Em abril o Sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de boa parte da cidade de São Paulo, atingiu o nível mais baixo da história, ficando com apenas 12,5% da capacidade. Segundo pesquisa da Datafolha, aproximadamente 75% da população apoia uma campanha de racionamento de água e energia, o que demonstra a gravidade do problema.
Não é só a população que quer este tipo de atitude, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckim assumiu, pela primeira vez, a possibilidade de haver rodízio no abastecimento.
A preservação e uso racional da água é assunto recorrente uma vez que, diferente da energia elétrica, que pode ser gerada por diferentes fontes, a água não pode ser substituída, ou seja, não há alternativa.
Por este pensamento, a ABESCO – Associação Brasileira das Empresas de Serviços e Conservação de Energia solicitou a uma consultoria para analisar o mercado. É com freqüência que instalações com potenciais para redução são encontradas por todos os lugares. Com atratividade financeira relativa a instalação de equipamentos eficientes, será possível reduzir em 50% o consumo de água.
No Brasil, segundo o Banco Mundial, o problema é mais crítico. Enquanto que nos outros países os sistemas municipais de uso doméstico e comercial são responsáveis por 10% da utilização da água, no Brasil esse número corresponde a 28% do total. De acordo com a análise, há muito a ser feito pelos consumidores, ações estas que trarão retorno econômico a eles. O valor dos investimentos em ferramentas, como limitadores de vazão, medidores setoriais, torneiras e registros de fechamento automático retorna ao consumidor em menos de dois anos. Com informações do Portal Ciclo Vivo.
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