Entre a captação de água até a distribuição à população brasileira há um grande desperdício. Dados do IBGE mostram que de cada dez municípios brasileiros, seis registraram perdas de volume de água entre 20% e 50%. Parte dessas perdas, vem de erros estruturais no sistema e vazamentos por rompimento de canos, isso representa um descarte de 40% do faturamento das concessionárias de água.
É só fazer uma conta para perceber que o maior prejuízo é do povo brasileiro. Se este volume diminuísse em 10%, haveria um incremento na receita de R$ 1,3 bilhão, que poderia ser destinado a investimentos na rede. Para se ter uma ideia, em 2010, o setor recebeu quase a metade desse montante em melhorias.
A região metropolitana de São Paulo pode ser utilizada como exemplo. Hoje, 50 mil quilômetros de tubulações enterradas estão comprometidas por sua extensão e idade. Em 2012 essa região recebeu investimentos de R$ 250 milhões, o que diminuiu o desperdício d’água de 32% para 26%.
Uma redução de 10% no desperdício equivale a R$ 1,3 bilhão, que poderiam ser investidos
Apesar de não influenciar no atraso em investimentos em saneamento básico, o desperdício doméstico também é grande e prejudica o meio ambiente. Um exemplo é a água gasta no banheiro, que chega ser 78% do consumo de uma residência. Para ajudar a combater o desperdício, a FAZ FORTE CAIXAS D’ÁGUA E RESERVATÓRIOS separou algumas sugestões:
- Ao lavar as mãos, escovar os dentes e fazer a barba, a torneira deve ser fechada na hora de ensaboar e aberta apenas na hora do enxágue;
- Evitar lavar calçadas, garagens e carros várias vezes por semana. Quando necessário, trocar mangueira por balde;
- Ao lavar louças, não deixar a torneira aberta o tempo todo;
- A limpeza periódica da caixa d’água, assim como de grandes reservatórios, evita uma manutenção inesperada, que forçará a gastar mais água. O mesmo vale para a válvula de descarga do banheiro.
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