O homem sempre precisou de água para sobreviver. Porém, com o desenvolvimento o volume cresceu muito. Na era pré-histórica a necessidade de consumo era de 2 a 5 litros por dia. Hoje ultrapassa os 500 litros/dia.
Segundo pesquisas da Fapesp e Sabesp, no século 21 as necessidades de água são divididas da seguinte maneira: fisiológicas 5 a 10L/d; conforto doméstico 150 a 450 L/d; atividades agrícolas, industriais, lazer, etc 56.000 L/d. No ano, para um uso com conforto, o consumo estimado é de 20.000 m³, sendo que o valor mínimo é de 10.000 m³.
Atualmente, cerca de 30 países sofrem problemas graves com falta d’água. A FAZ FORTE lista abaixo os 10 lugares mais críticos:
Bahrein: é o país mais pobre do Oriente Médio e o mais atingido pela escassez d’água. Mais da metade do país é desértica ou semidesértica.
Qatar: a falta d´água é o principal problema deste país. Na falta de rios perenes, a agricultura depende inteiramente de irrigação com água bombeada.
Kuwait: também no Oriente Médio, é considerado o país mais seco do mundo e não existe água doce.
Líbia: com recursos hídricos limitados e mal distribuídos. Apenas 3% da água de superfície reponde pelo consumo total do país.
Djibouti: com clima quente e seco durante todo o ano, este é o quinto país a beira da seca.
Emirados Árabes: o país tem um clima árido, com temperaturas muito elevadas durante o verão. Lá existe um investimento alto em tecnologia para driblar este gargalo.
Iêmem: é a sétima nação do mundo com risco extremo de secar. Os poços que abastecem a capital correm risco de secar nos próximos 10 anos.
Arábia Saudita: há falta de corpos hídricos na superfície, por isso o abastecimento de água potável para consumo e demais atividades é garantido apenas por fontes subterrâneas.
Omã: a seca constante e chuva limitada ajudam a reduzir os recursos hídricos do país árabe.
Egito: verões intensos e demanda crescente ameaçam o abastecimento de água no país. Faltam ainda investimentos em saneamento básico.
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