Quando pensamos em cloro e em consumo humano, é normal achar que essas duas palavras não se relacionem em uma mesma frase. Porém, o que muitos não sabem, é que para a água chegar com qualidade em sua casa para seu consumo, antes, ela teve contato com o cloro. Portanto, existe uma certa quantidade de cloro na água potável.
Por que é preciso adicionar cloro na água?
O cloro é a principal substância usada para oxidar a matéria orgânica que vem dos mananciais e que pode aparecer na rede de distribuição. Ou seja, ele impede que bactérias, vírus e protozoários causadores de doenças surjam e se multipliquem no caminho da estação de tratamento até a chegada nas casas, permitindo assim, uma qualidade da água.
O uso do cloro pode acontecer tanto no início do tratamento, eliminando cor e compostos, e desinfetando o meio ao longo de todo o processo, para, no fim, a concentração já estar reduzida. Como também pode ocorrer na última etapa, antes da água sair das estações de tratamento de água (ETA), permitindo que ainda assim a água chegue desinfetada às residências.
É importante dizer que o cloro adicionado na água é uma solução de hipoclorito de sódio, conhecida como “cloro líquido”. O objetivo da adição de hipoclorito é manter a água limpa e desinfetada.
Qual a quantidade para consumo?
O nível de cloro para consumo humano recomendado pelo ministério da saúde, é de no mínimo 0,5 miligramas por litro (mg/L) e máximo de 2 mg/L de cloro residual livre. Além disso, estabelece-se que em qualquer ponto da rede de distribuição a concentração de cloro residual mínima seja igual a 0,2 mg/L.
O valor máximo recomendado de 2 mg/L se dá pelo fato de que, em níveis acima deste, o consumidor passa a perceber sensorialmente o cloro, seja pelo gosto, seja pelo cheiro, uma vez que o cloro não altera a cor da água, mesmo quando em concentrações muito maiores do que essa.
Portanto, o monitoramento constante dos parâmetros físicos e químicos do processo de tratamento e no sistema de distribuição é essencial para evitar qualquer dano à saúde.
Como garantir que a água está apropriada para consumo?
A água, além de preservada, deve ser constantemente monitorada com parâmetros e frequências estabelecidos pelo Ministério da Saúde, para garantir as características próprias ao consumo. Esse monitoramento é feito desde a captação de água no manancial, passa pelas etapas do tratamento e segue até os pontos de consumo.
Os parâmetros são:
- ph;
- cor;
- cloro;
- turbidez;
- flúor;
- coliformes totais e fecais;
- bactérias heterotróficas;
- odor e gosto.
Além da quantidade mínima de amostras e parâmetros, são realizadas análises extras por cautela e para garantir a segurança na qualidade da água distribuída. Um sistema de gestão da qualidade laboratorial também garante a confiabilidade dos resultados das análises.
Armazenamento correto
Para garantir que a água seja armazenada da forma correta, é importante investir em reservatórios de qualidade, que vão proporcionar maior segurança e qualidade da água.
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