Em 10 anos, entre 2002 e 2012, o recolhimento e destino ambiental correto de embalagens dos agrotóxicos usados nas áreas rurais do país geraram uma economia de água equivalente ao volume de 36 milhões de reservatórios d’água. A iniciativa também conteve energia suficiente para abastecer mais de 1 milhão de casas no período.
O resultado é bom, mas alguns ajustes poderão trazer mais benefícios no futuro. Isso porque, segundo o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) durante a gestão das embalagens também é emitido dióxido de carbono ao usar caminhões para o recolhimento, e no processo de reciclagem das embalagens é utilizado água, que pode ser otimizado.
Foram economizados 36 milhões de reservatórios d’água
Outro dado importante é que para cada embalagem de 20 litros produzida a partir do processo de reciclagem, o sistema evita a emissão de um quilograma (kg) de dióxido de carbono. A nova embalagem produzida é usada para armazenar o próprio defensivo. Por não utilizar a resina virgem, que vem de um ciclo de processamento do petróleo, muita energia é poupada e menos gases são emitidos.
A logística reversa de embalagens de agrotóxicos foi instituída como obrigação há mais de dez anos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos. A finalidade do projeto é dar um destino final correto às embalagens e diminuir o risco de prejudicar a saúde das pessoas e contaminação do meio ambiente.
Os dados sobre os reflexos no consumo de água e energia comparam a situação da gestão ambiental de embalagens com o cenário anterior, quando esses produtos ficavam estocados nos imóveis rurais e, muitas vezes, eram queimados pelos produtores.
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