Seca no semiárido deve se agravar nos próximos anos

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O semiárido brasileiro enfrenta sérios problemas com a seca prolongada. E a má notícia é que devido às mudanças climáticas a tendência é piorar. Com isso, a necessidade de encontrar soluções também aumenta.

Segundo o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, nos últimos dois anos foram registrados quase 1500 alertas de municípios no semiárido que entraram em estado de emergência ou calamidade pública, em razão de seca e estiagem. Até o momento, a tendência é aumentar estes eventos até o final do século 21.

Um estudo apontou que a duração média dos períodos de seca no semiárido é de 4,5 anos. Estados como o Ceará, no entanto, já enfrentaram secas com duração de quase nove anos, seguidos por longos períodos nos quais choveu abaixo da média estimada.

Cresce nessas regiões necessidade de armazenamento de água

Cresce nessas regiões necessidade de armazenamento de água

Nesta região, a capacidade média dos principais reservatórios da região – com volume acima de 10 milhões de metros cúbicos de água e capacidade de abastecer os principais municípios por até três anos – está atualmente na faixa de 40%. E a tendência até o fim deste ano é de esvaziarem cada vez mais.

Por isso cada vez mais cresce necessidade de armazenamento de água, que pode ser realizada em reservatórios metálicos ou cisternas, que podem captar água da chuva. Nessa região as chuvas costumam ser irregulares e de pouca intensidade.

A estiagem costuma durar aproximadamente 30 dias. No estado do Piauí, por exemplo, está passando este ano pela pior seca dos últimos 40 anos. No sertão deste estado não chove regularmente há quase 3 anos. Com informações do Planeta Sustentável.

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