O Planeta possui 71% da superfície da Terra coberta por água, mas 96, 5% do total dessa água são salgadas e, portanto imprópria pra consumo, os outros 3,5% que seriam de água doce estão nos rios, geleiras, lagos e lençóis subterrâneos.
Grande parte da água doce própria para consumo está poluída e há uma preocupação sobre quanto tempo a água não poluída do planeta vai durar, por quanto tempo a fonte conseguirá se renovar numa proporção mais rápida do que o homem é capaz de torná-la imprópria.
Muitas áreas são dependentes diretas da água como produção de alimentos, vegetais e animais e até mesmo indústrias, e a escassez traria impactos maiores do que somente para o consumo direto dos humanos.
Para lidar com o problema foi criado uma campanha para o uso consciente de água com o objetivo de gerar economia e reduzir o consumo. Em quanto isso, a ciência investiga maneiras de reaproveitar a água poluída, que já foi utilizada e até mesmo água salgada do mar. Confira.
Água Salgada
Alguns países no Oriente Médio e no norte da África têm pouco acesso a água doce de rios, lagos ou represas, e precisam dessalinizar a água salgada para produzir água própria para consumo humano. Existe uma técnica comum chamada osmose reversa que usa uma espécie de plástico poroso para filtrar o sal e separar o líquido.
Outro mais antigo é um sistema que utiliza a evaporação, que recolhe a água evaporada, que se separa do sal, para uso.
Mas o processo tem um problema, a salmoura resultante dos processos. Uma salmoura que não pode ser descartada em terrenos sob o perigo de tornar a terra infértil e desequilibrar o ecossistema local.
Água com resíduos
A Universidade Federal de Santa Catarina construiu um dispositivo com custo de R$ 500,00, funciona com a energia do sol e é capaz de produzir 8 litros de água potável por dia a partir de uma caixa d’água cheia de água salgada ou cheia de lama. O processo é o mesmo que recupera água salgada, através da evaporação.
As soluções ainda são para pequenas comunidades, mas se tornam esperança que podem ser no futuro escaladas para produzirem mais água potável.
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