Neste fim de semana o Sistema Cantareira, que abastece a Grande São Paulo, ficou com seu volume d’água em 8,9%, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Esta é a menor marca registrada até agora. No mesmo período do ano passado esse percentual era de 61,5%.
Desde o final do ano passado a crise hídrica se agrava devido ao volume reduzido de chuvas, que está bem inferior a média para o verão. Desde que o sistema foi criado, na década de 70, esta é a pior situação.
Na próxima quinta-feira (15), serão concluídas as obras que irão facilitar a retirada das águas do fundo das represas, o chamado volume morto. Serão dois canais de 3,5 quilômetros, com 17 bombas. O investimento foi de R$ 80 milhões de reais.
O uso desta reserva técnica já havia sido apontado há aproximadamente um mês pela diretoria da Sabesp. Nesta época o volume do reservatório estava em 12%. Ainda de acordo com a companhia, o total de água abaixo do nível das comportas chega a 300 bilhões de litros, mas serão disponibilizados, neste momento, somente 200 bilhões.
Outras medidas também foram tomadas pela companhia, como a transferência de água dos sistemas de armazenagem Alta Tietê, hoje com 33,8% e do Guarapiranga, com 75% de capacidade ocupada. Há ainda o programa de desconto em contas de quem reduzir o consumo de água em 20% sobre a média dos últimos 12 meses.
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